Sem inovar, Jota Quest transita entre o groove e a canção no repertório inédito que completa álbum ‘De volta ao novo’

  • 29/08/2024
(Foto: Reprodução)
Parcerias da banda com Sérgio Britto, Podé Anastácia e Lucas Silveira estão na safra autoral de 2024. Jota Quest lança hoje, 29 de agosto, as nove faixas inéditas que completam o álbum ‘De volta ao novo’ nove meses após a edição do primeiro volume do disco Divulgação Capa do álbum ‘De volta ao novo’, da banda Jota Quest Arte de Carlos Fibes ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: De volta ao novo Artista: Jota Quest Cotação: ★ ★ ★ ♪ A crescente fragmentação do mercado fonográfico impulsiona cada vez mais a edição fracionada de álbuns, às vezes com os lançamentos dos volumes separados por longos intervalos. Tanto que somente hoje, 29 de agosto de 2024, o Jota Quest completa o álbum De volta ao novo. Nove faixas inéditas e cinco fonogramas já lançados em singles ao longo da pandemia são adicionados às nove faixas apresentadas em 8 de outubro de 2023 no primeiro volume do disco. O material inédito situa Rogério Flausino (voz), Marco Túlio Lara (guitarra), Marcio Buzelin (teclados), PJ (baixo) e Paulinho Fonseca (bateria) em território já pisado pelo quinteto mineiro de pop soul desde a década de 1990 sem a real novidade insinuada pelo título De volta ao novo. Em bom português, baladas como a romântica Valer o dia e a roqueira Despertar (À prova de dor) – ambas compostas por Rogério Flausino com o irmão Wilson Sideral, parceiro desde os anos 1990 – se alternam com temas calcados no groove. É o caso de O amor é mágico, versão brasileira do hit do duo português de funk soul rap Expressive Soul, gravada pelo Jota Quest com a adesão do rapper FBC, nome artístico do cantor e MC mineiro Fabrício Cunha. Entre os interlúdios Space X&Y (produzido por Marcio Buzelin com teclados e programações), Funk of the moon (produção do baixista PJ) e To be continued... (também de PJ), o Jota Quest manda mais canções, dominantes nesta segunda parte do álbum. Amor não se resume em palavras é parceria de Marcio Buzelin com Podé Nastácia, integrante da banda Tianastácia, de cujo repertório o Jota Quest iluminou O sol (Antonio Júlio Nastácia, 2003) em álbum de 2005. Eu queria ser (Canção pra Rita Lee) é balada pop folk que abre a parceria do titã Sérgio Britto com Rogério Flausino e Marco Túlio Lara, guitarrista do Jota Quest. Já Amantes da Sétima Arte (Replay) emula referências da banda Jamiroquai em tema composto pelo Jota Quest em parceria com Lucas Silveira, cantor, compositor e produtor da banda Fresno. Quase todo formatado com produção musical de Rick Bonadio, o álbum De volta ao novo cumpre o papel de ampliar o cancioneiro do Jota Quest sem representar um ponto de virada na trajetória da banda, como fizeram álbuns como La plata (2008) e Funky funky boom boom (2013). Mas fica claro que as baladas Valer o dia e Amor não se resume em palavras mostram potencial para se juntarem à galeria de hits da banda, seguidas de perto por Eu queria ser (Canção pra Rita Lee).

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2024/08/29/sem-inovar-jota-quest-transita-entre-o-groove-e-a-cancao-no-repertorio-inedito-que-completa-album-de-volta-ao-novo.ghtml


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